quarta-feira, 30 de junho de 2010

JULHO - Mês da flora da Caatinga

          No mês de julho será mostrado algumas plantas que se encontram no Bioma Caatinga, tanto as endêmicas quanto as espécies que também se encontram em outros locais do Brasil ou do Mundo (plantas exóticas).

         Algumas plantas, como sabemos, tem funções terapêuticas e são conhecidas como fitoterápicas, onde são usadas na medicina popular.

        Tragam seus quetionamentos e vamos discutir sobre nosso bioma.


Sejam bem-vindos,

CaioB.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Jararaca - Bothrops jararaca

Jararaca - Bothrops jararaca

Nome popular: Jararaca

Classe: Reptilia

Ordem: Squamata

Família: Viperidae

Subfamília: Crotalinae

Nome científico: Bothrops jararaca

Nome inglês: Common lancehead

Distribuição: América do Sul

Habitat: Florestas e cerrado

Hábito: Noturno

Particularidades: É a mais conhecida do gênero Bothrops. É muito perigosa, mas geralmente foge assim que avistada. Mede, em média, cerca de 1,20m. A Jararaca possui desenhos que lhe proporcionam uma exelente camuflagem, sendo difícil a visualização do animal, mesmo para olhos experientes. Sempre que for pegar algo no chão, ou caminhar na mata, use um calçado, de preferência uma bota, e olhe bem por onde pisa.

Reprodução: Vivípara, isto é, dá a luz a filhotes ao invés de colocar ovos, com o nascimento previsto para início da estação chuvosa.
Alimentação: Quando filhote, a Jararaca, como a maioria dos membros do gênero Bothrops, possue a extremidade da cauda ligeiramente clara ou amarelada. Isto porque, ela utiliza a cauda para engodar (atrair) pequenas rãs e sapos, bem como pequenos lagartos, do qual se alimenta. Quando adulta alimenta-se principalmente de pequenos roedores.


Mais informações: AQUI

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Philodryas nattereri (STEINDACHNER, 1870)



Nome Vulgar: Corre-campo
Nome Científico: Philodryas nattererri (STEINDACHNER, 1870)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Cor predominante em marrom, com flancos esbranquiçado. Escamas aleatórias manchadas em preto.
Incidência: Caatinga, cerrado e litoral.
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos preferencialmente.
Dimensão: até 1,8 m


Material disponível: AQUI e AQUI

Oxybelis aeneus (WAGLER, 1824)



Nome Vulgar: Cipó-bicuda
Nome Científico: Oxybelis aeneus (WAGLER, 1824)
Família: Colubridae
Morfologia Externa: Dorso amarronzado, com os flanco até o ventre bancos-amarelados, a região gular é amarelada até às labiais. Corpo é delgado, apresentando o crânio afilado frontalmente.
Incidência: Todo o Brasil
Dentição: Opistóglifa
Nutrição: Lagartos, pequenas aves e rãs
Dimensão: até 1,6 m

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari)


Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

Nome científico: Anodorhynchus leari

Nome vulgar: Arara-azul-de-lear

Categoria: Ameaçada

Características: Porte franzino, malgrado, bico possante e sem dente. Cabeça e pescoço azul-esverdeados, barriga azul desbotado, apenas as costas e lado superior das asas e cauda azul-escura (cobalto). Anel perioftálmico amarelo relativamente claro, pálpebra azul clara, branca ou levemente azulada, íris castanha. Na barbela forma uma nódoa amarela- enxofre clara, mais pálida que o anel perioftálmico, quase triangular, situada de cada lado da base da mandíbula. A barbela é saliente na ave viva, dando muito na vista e nunca desaparece abaixo da plumagem; quando observamos a ave de frente, a barbela apresenta-se como dois bojos superpostos, separados por uma prega a qual desaparece quando o bico é aberto. Na ave morta, a barbela é plana e poço impressionante. A barbela é delimitada inferiormente por uma porção de penas dirigidas para diante, as quais ocultam por completo uma faixa amarela bem estreita que orla a base da mandíbula. A borda superior da maxila, meio escondida pelas penas frontais, pode ser também amarela como na supracitada espécie. Interior da boca negro, lados da base da língua extensamente amarelos, aparecendo como uma continuação das barbelas quando a ave abre o bico. Utiliza-se, como moradia, de locas de pedras situadas nas mais íngremes paredes de canyons.

Alimentação Predileta: Cocos de licuri (Syagrus coronata).


Licuri

Parte de sua área esta dentro da "Estação Ecológica do Raso da Catarina", criada em 1975 pela SEMA. A preservação da espécie é assim garantida, teoricamente. Anodorhynchus leari é um substituto geográfico de Anodorhynchus glaucus; ambos, sendo largamente separados por Anodorhynchus hyacinthinus, formam uma superespécie. Retriz central 40 cm.

Peso: 940 gramas.

Comprimento: 71 a 72 cm.

Ocorrência Geográfica: Região semi-árida do nordeste da Bahia. Pedras situadas nas mais íngremes paredes dos canyons. Esta ave é endêmica da caatinga baiana, e encontra-se protegida na Estação Biológica Canudo.

Categoria/Critério: Ameaçada.

Cientista que descreveu: Bonaparte, 1857.

Observações adicionais: Tamanho populacional reduzido ou em declínio com probabilidade de extinção na natureza em pelo menos 50 por cento em 10 anos ou 3 gerações. É uma das espécies de aves menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção: estima-se que atualmente existem apenas cerca de 180 indivíduos na natureza além de 20 em cativeiro. Muito rara, durante muitos anos não era encontrada na natureza. Em 1978 foi localizada no Raso da Catarina, nordeste da Bahia. É a única arara da região. Vive geralmente em pedras íngremes de canyons.

 
Material disponível: AQUI

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758)

Identificação-Corpo cilíndrico, alongado, e membros e cauda longos e robustos. O comprimento rostro-anal varia de cerca de 40 mm até 180 mm. Machos adultos são maiores que as fêmeas e possuem a cabeça proporcionalmente maior. Os jovens possuem o dorso marrom, sendo que a cabeça e os ombros são esverdeados. Os lados do corpo possuem uma faixa escura, do olho até a pata posterior, marginada por duas listras brancas: uma superior, que vai do olho até o meio do corpo, e uma inferior, que vai do olho até a pata posterior. Nos adultos o dorso é esverdeado, a cabeça e os ombros são marrons, com pequenos pontos negros. Nas fêmeas adultas a faixa lateral escura e a listra branca superior tendem a desaparecer na parte posterior do corpo, e o dorso da cauda é marrom. Nos machos adultos, tanto a faixa lateral escura quanto as listras brancas desaparecem, e os lados do corpo passam a apresentar fileiras transversais de pequenos círculos brancos com bordas negras. A parte dorsal e lateral das patas posteriores, assim como a parte posterior da cauda apresentam coloração azulada. Pode ser confundida com Cnemidophorus ocellifer, da qual se distingue por possuir 10-12 escamas ventrais em uma fileira transversal no meio do corpo (ao invés de 8), ou com Kentropyx paulensis, da qual se distingue por possuir as escamas ventrais lisas (ao invés de quilhadas).

Distribuição geográfica-Do Panamá até o sul do Brasil e norte da Argentina, a leste da Cordilheira dos Andes.

Habitat-É muito comum em bordas de matas, clareiras no interior de matas, e em áreas alteradas pela ação do homem, como roçados, quintais e jardins.

Microhabitat-Vive junto ao chão, nunca subindo em árvores. Prefere locais moderadamente ensolarados, onde se desloca constantemente entre manchas de sol e de sombra, o que é importante na regulação de sua temperatura corporal. Cava buracos sob rochas, troncos caídos, em montes de areia ou argila, ou mesmo no chão, onde procura abrigo e deposita seus ovos.

Dieta-Come uma grande variedade de invertebrados e pode também comer pequenos vertebrados. Os ítens mais importantes são larvas de insetos, baratas, moluscos, besouros e grilos e gafanhotos.

Reprodução-Ocorre praticamente durante todo o ano, sendo que durante a estação seca há uma redução na atividade reprodutiva de machos e fêmeas. Cada fêmea pode depositar mais de uma ninhada durante o ano. As ninhadas variam de 1 a 11 ovos, sendo que a média é de 6.4 ± 0.2 (n= 83) ovos por ninhada. Os ovos são elípticos, medindo cerca de 20 x 12 mm. O período de incubação dos ovos é de cerca de 5 meses. Os filhotes nascem com cerca de 40 mm de comprimento rostro-anal e atingem a maturidade sexual perto dos 100 mm, no seu primeiro ano de vida.

Comportamento-É uma espécie diurna e heliófila, ativa nas horas mais quentes do dia, geralmente das 10:00 às 14:00. A temperatura corporal média é de 37.9 ± 0.09 (n=644). Passa a maior parte do tempo em movimento, se deslocando entre manchas de sol e sombra para regular sua temperatura corporal, ao mesmo tempo que procura por alimento. Pode revirar o folhiço ou cavar o solo à procura de presas. Quando notado, pode tentar se confundir com o ambiente, ficando imóvel por algum tempo, ou correr rapidamente para um buraco ou para longe do observador, fazendo muito barulho.


Material diponível: AQUI

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Tejo - Tupinambis merianae (Duméril e Bibron, 1839)


Identificação-Corpo cilíndrico e robusto; membros e cauda longos e robustos. O comprimento rostro-anal pode chegar a 450 mm em machos adultos, que são maiores que as fêmeas. O dorso apresenta barras negras transversais que se alternam com faixas transversais mais claras, com pontos negros e cinza. Os flancos são mais claros, com barras negras menos distintas e pequenos círculos brancos espalhados. O ventre é claro, com barras negras transversais e irregulares. Pode ser confundida com Tupinambis rufescens, da qual se distingue pela coloração negra do dorso (avermelhada em T. rufescens) e por possuir mais de 25 poros femorais (menos de 20 em T. rufescens).

Distribuição geográfica-Esta espécie ocorre na Argentina, Brasil e Uruguai. No Brasil ocorre em todas as regiões, exceto na Floresta Amazônica.

Habitat-Ocorre principalmente em áreas abertas de cerrado, mas pode ser observado em bordas de matas-de-galeria e dentro de matas mais abertas.


Microhabitat-É uma espécie que vive chão, podendo ser observada em áreas ensolaradas, com capim baixo ou com pedras. Costuma frequentar áreas antrópicas, onde às vezes invade galinheiros para comer ovos e pintinhos.

Dieta-A dieta é muito variada, incluindo vertebrados, partes vegetais, moluscos e artrópodos. Pode ainda comer carniça.

Reprodução-Pouco se sabe sobre a reprodução desta espécie. A reprodução aparentemente ocorre ao final da estação seca, sendo que o tamanho da ninhada varia de 13 a 29 ovos.

Comportamento-É uma espécie diurna, heliófila e ativa durante todo o dia. Passa a maior parte do tempo em movimento à procura de presas que localiza com o auxílio da língua comprida e bífida. A temperatura corporal média é de 35 ºC. Quando se sente ameaçada, pode ficar imóvel e tentar se camuflar em meio ao ambiente ou fugir rapidamente, fazendo muito barulho.


Material disponível: AQUI

quarta-feira, 9 de junho de 2010

JUNHO - Mês da FAUNA da Caatinga

INTRODUÇÃO À FAUNA DA CAATINGA
(toda terça e quinta- feira será apresentado uma espécie de animal do bioma caatinga para termos um maior conhecimento sobre essas espécies)

 
São conhecidas, em localidades com feição características da caatinga semi-áridas, 44 espécies de lagartos, 9 espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes, quatro de quelônios, três de crocolia, 47 de anfíbios - dessas espécies apenas 15% são endêmicas. Um conjunto de 15 espécies e de 45 subespécies foi identificado como endêmico. São 20 as espécies ameaçadas de extinção, estando incluídas nesse conjunto duas das espécies de aves mais ameaçadas do mundo: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).

Levantamentos de fauna na Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, 7 espécies de anfibenídeos (lagartos sem patas), 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios, 1 de crocodiliano, 44 anfíbios.

Também constituída por diversos tipos de aves, algumas endêmicas do Nordeste, como o patinho, chupa-dente, o fígado, além de outras espécies de animais, como o tatu-peba, o gato-do-mato, o macaco prego e o bicho preguiça.

Destaca-se também a ocorrência de espécies em extinção, como o próprio gato-do-mato, o gato-maracajá, o patinho, a jararaca e a sucuri-bico-de-jaca.

A Caatinga possui extensas áreas degradadas, muitas delas incorrem, de certo modo, em rsico de desertificação. A fauna da Caatinga sofre grande prejuízos tanto por causa da pressão e da perda de hábitat como também em razão da caça e da pesca sem controle. Também há grande pressão da população regional no que se refere à exploração dos recursos florestais da Caatinga.

Texto completo encontra-se:  AQUI